
Demissão no condomínio: como agir nesse momento
Qual síndico, que possui colaboradores trabalhando em seu condomínio, nunca se deparou com condutas inadequadas?
As velhas escapadinhas se tornam práticas viciosas e prejudiciais para uma organização, em muitos casos o desligamento se faz necessário. Demissão no condomínio também é um tabu e poucos sabem como agir.
O fato que muitos ignoram é que o síndico também é um chefe. Apesar de difícil, a decisão de demitir pode surgir com falhas frequentes dos funcionários, opções mais eficientes para reposição, alívio do fluxo de caixa ou medidas importantes para melhorar a vida de moradores no condomínio.
Quando decidido, a demissão no condomínio é um grande desafio. É preciso ter muita calma nessa hora, já que se trata de um profissional e diversos direitos trabalhistas envolvidos.
Quer saber como agir no momento da demissão no condomínio? Continue lendo nosso conteúdo e conheça algumas dicas importantes.
Analise o caixa do condomínio e faça os cálculos
Após constatar que a demissão no condomínio é realmente necessária, calcule bem. Lembre-se que o funcionário tem seus direitos e o condomínio possui obrigações financeiras e contábeis.
Síndicos podem procurar a administradora ou contador. Assim, o processo é facilitado e você terá muito menos trabalho.
Fique ciente de que os direitos a serem pagos envolvem a multa do FGTS, Indenização e Aviso Prévio. Todos os impostos e obrigações, você pode conferir neste artigo aqui!
Pense como e quando avisar o funcionário
Início do horário de trabalho ou fim do expediente. Para empresas, esses momentos são os mais interessantes para que o desligamento seja comunicado. Com o condomínio, essa escolha pode ser reproduzida.
Faça isso pessoalmente, esqueça as mensagens de WhatsApp ou telefone. Para esse momento, procure agir com calma, já que os ânimos podem se exaltar.
É interessante que o síndico esteja acompanhado para fazer a demissão, pode ser algum conselheiro, subsíndico, administradora ou outra testemunha.
Justifique a demissão no condomínio
Pense no que dizer e o motivo pelo qual a demissão ocorreu, é o mais justo a ser feito. Dessa forma, o funcionário poderá entender quais são os motivos e melhorar em seu próximo emprego para que não ocorra novamente.
Assim, você evita interpretações equivocadas, como o preconceito. O motivo precisa ser bem explicado e aí haverá clareza por ambas as partes. Uma boa dose de bom-senso é bem-vinda.
Atenção para as novas regras trabalhistas
Outro ponto importante em casos de demissão no condomínio é ficar atento para as novas regras trabalhistas. Com a Reforma Trabalhista, a relação de trabalho mudou e algumas mudanças ocorrem em condomínios.
Entre as mudanças estão o tempo do pagamento da rescisão, que passa a ser de até 10 dias, homologação com o sindicato e novidades com ações trabalhistas. Você pode ver tudo o que mudou nessa reportagem.
Como é algo relativamente novo, cada caso é um caso. Para evitar problemas jurídicos, procure um especialista para ter certeza das suas obrigações legais enquanto representante do condomínio.
Momento de agir com responsabilidade
Como sabemos, demissão no condomínio não é um assunto fácil. A rotina dos moradores e do trabalhador desligado são afetadas diretamente, por isso, é preciso ter muito cuidado e agir com muita cautela.
Reflita bem sobre a decisão e preveja o impacto no dia a dia de todos os moradores.
Esperamos que aproveite nossas dicas para agir da melhor maneira possível nessa situação.
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